há muitas maneiras de suportar a dor.
uma delas é o esquecimento.
aos 29 anos eu levava uma vida intensa, até que duas hérnias de disco me obrigaram a parar por nove meses. ganhei peso, olheiras, medo. fui obrigada a repensar os limites do meu corpo e da minha ação.
não me lembro ao certo o que fiz durante essa pausa, mas sei que estou aqui.
inteira.
fazendo remendos e buscando formas de lidar com as disfunções do corpo e da vida.
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Telma Melo, natural de São Bernardo, vive e trabalha no Bom Retiro, em São Paulo. É integrante do Coletivo Canibal. Formada em História (USP) e pós-graduada em Educação e Direitos Humanos (UNIFESP). Pesquisa questões referentes a imigração, identidade e alteridade, desenraizamentos e pertencimentos.
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Em seus trabalhos recentes, utiliza materiais diversos como madeira, grampos, pregos, linhas, agulhas, papéis e carimbos, além de imagens de exames médicos e de livros de medicina garimpados em sebos. No início de 2017, publicou Não Funciona, livro de remendos, lançado durante a Feira Plana.
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Participação em Feiras de Artes e Publicações:
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2016
Lambes na Laje #6 (com o Coletivo Canibal)
2017
Feira Plana - Fim do Mundo
15ª Feira Tijuana - Rio
Feira Paisagem de Impressões
Feira Sub
Maru99 (artista convidada)
Fronteira Impressa • 1ª Mostra e Feira de Artistas da Borda
Tinta Fresca
Feira Miolo(s)
Faísca - Mercado Gráfico
Plana no Valongo
Lambes na Laje #7
Fêra Féra
2018
Feira Plana
Feria Microutopias (Uruguai)
Tinta Fresca
Feira Sub
Lambes na Laje
Feira Parte
Parada Gráfica
Feira Miolo(s)